FONTE E CANTIL
A bonança é a tarde despida após o banho…
o pintor não pode admirá-la como um passageiro da chuva
e ao mesmo tempo tirá-la dos olhos para a tela;
é como sentir o doce assédio da canção
com os lábios ocupados no silêncio de outros lábios…
(MAURICIO C. BATISTA)
No firmamento há o doce encanto do arco-íris
que o pranto transformado em bonança deixou;
é como se transferisse as cores de uma aquarela
para a tela do horizonte que sacia a sede do peregrino
como um oásis de um belo deserto…
(ESTRELA BRILHANTE)