Repentes

(Ao nobre amigo e grande poeta, Eduardo Macário)

As palavras pululando em tua mente

Numa dança sem precisão

Mas que toma forma, inclemente

Ditando as palavras, as palavras do coração

(Eduardo Macário)

Falas com muita propriedade, poeta amigo

Mais parece que meu mundo se desfez em rima

Só me restaram as palavras e o olhar úmido

E uma enorme fome de criar que me alucina

(Cristovam Melo)

Sei estás envenenado deste mesmo mal

Porque tua forma de falar, assim, te acusa

Vamos, pois, então divagando nesse quintal

Saboreando os encantos que a noite escusa

(Cristovam Melo)

E compondo assim, como estou contigo

Sinto o papel tomar vida,

Saltando de suas fibras, um desejo incontido

De virar mais um poema, daqueles que o amor dita

(Eduardo Macário)

(Este é o mais legítimo fruto que uma amizade regada de muita poesia, tristezas e alegrias, é capaz de gerar!!!)

(Obs.: Feita online, via msn (rss!) É isso aí. Salve a modernidade!!!)

cristovam melo
Enviado por cristovam melo em 09/06/2010
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