Boêmias de amor...

Boêmias de amor...

Embriagado de amor...

Afoguei a minhas amarguras...

Num balcão de um bar, bebi sem pensar...

Olhando o tempo passar sem hora pra voltar...

Esquecer cada vez que te vejo me enche de desejos...

Tentando esquecer os seus beijos nos goles de um copo cheio...

Lavei toda a tristeza com muita cerveja...

Pra terminar a noite de boêmia sem a devida companhia...

Me agarrei na cintura de um cálice de vinho tinto...

Bailando ao som de jazz e blue, nas mais loucas recordações...

Acordei com a boca amarga e seca na mesa do bar...

Com muitas saudades suas e louco pra te amar...

Olho em volta e vejo o tempo parar...

Lembro-me dos teus loucos beijos...

Peço um duplo para embriagar...

Não quero de novo amargar...

Ao som de um bolero...

Momentos de prazer ao dançar...

Saio correndo sem te olhar...

Não quero lembrar que nesse mesmo bar...

Que já parei para chorar...

Que já afoguei as minhas amarguras de amor,
por te amar demais...

Dueto Ernane Rezende & claudinha vidinhas