Campos de delitos / Alívio para o mundo
Marcos Sergio T. Lopes / Sonia Salete
Amarga recordação
Desespero que se estende
Nunca se finda
Dói ainda a ferida
A marca que carrega
O assombro de um campo imenso.
Queria poder dormir e esquecer
Para não ter que morrer um tanto por dia
Diante das atrocidades que viveu.
Vagões carregados de fedor
Amores separados brutalmente
Braços vazios pra sempre.
Corpos oferecidos por um naco de comida
Vidas contra vidas
Numa lei de sobrevivência.
Uma raça enlouquecida
Querendo dizimar outra tão desprotegida
Fruto de uma mente hedionda
Liderando uma carnificina desmedida.
Fornos carregados de uma fumaça de carne viva
Pavor alastrado pelos campos
Tingindo de vermelho
Deixando a fome ficar sedenta.
E tudo se repete de novo
Mil vezes em sua mente
Num pesadelo constante.
Vive só e em sobressalto
Num pavor que lhe acompanhará por toda vida.
Homem sem identidade
Que cansou de perder
E morrer tantas vezes
Todas...
Que lhe arrancaram abruptamente dos seus braços
Todos aqueles que tanto amava
Até não sobrar mais nada
Até secar todas as lágrimas
E a garganta secar pelos gritos rasgados.
Nunca será mais o mesmo
Não tem só o corpo marcado
A alma também está esfacelada.
Vegeta agora pelos dias
Esperando o dia de ser levado
De encontro aqueles seres amados
Aqueles...
Que no campo maldito foram sepultados.
Marcos Sergio T. Lopes
01/08/2008
"Alívio para o mundo"
Sonia Salete
Meu coração arrepia ao ver tais atrocidades
Cabe à cada um acabar com estas maldades
Tendo um coração puro
Vivenciando as Verdades...
Triste história da humanidade!
Não pense porque não saibas
Que não continuem outras cenas de horror
Que acabam com todo AMOR!
Todos nós devemos findar com o terror,
Mudando os quadros em nova vida,
Cada um fazendo sua parte,
Vivendo na amorosidade!
Quadros que envergonham a humanidade!
Somos herdeiros de tais atrocidades!
Triste herança!
Mude sua parte!
26/04/2010 SP
Marcos Sergio T. Lopes / Sonia Salete
Amarga recordação
Desespero que se estende
Nunca se finda
Dói ainda a ferida
A marca que carrega
O assombro de um campo imenso.
Queria poder dormir e esquecer
Para não ter que morrer um tanto por dia
Diante das atrocidades que viveu.
Vagões carregados de fedor
Amores separados brutalmente
Braços vazios pra sempre.
Corpos oferecidos por um naco de comida
Vidas contra vidas
Numa lei de sobrevivência.
Uma raça enlouquecida
Querendo dizimar outra tão desprotegida
Fruto de uma mente hedionda
Liderando uma carnificina desmedida.
Fornos carregados de uma fumaça de carne viva
Pavor alastrado pelos campos
Tingindo de vermelho
Deixando a fome ficar sedenta.
E tudo se repete de novo
Mil vezes em sua mente
Num pesadelo constante.
Vive só e em sobressalto
Num pavor que lhe acompanhará por toda vida.
Homem sem identidade
Que cansou de perder
E morrer tantas vezes
Todas...
Que lhe arrancaram abruptamente dos seus braços
Todos aqueles que tanto amava
Até não sobrar mais nada
Até secar todas as lágrimas
E a garganta secar pelos gritos rasgados.
Nunca será mais o mesmo
Não tem só o corpo marcado
A alma também está esfacelada.
Vegeta agora pelos dias
Esperando o dia de ser levado
De encontro aqueles seres amados
Aqueles...
Que no campo maldito foram sepultados.
Marcos Sergio T. Lopes
01/08/2008
"Alívio para o mundo"
Sonia Salete
Meu coração arrepia ao ver tais atrocidades
Cabe à cada um acabar com estas maldades
Tendo um coração puro
Vivenciando as Verdades...
Triste história da humanidade!
Não pense porque não saibas
Que não continuem outras cenas de horror
Que acabam com todo AMOR!
Todos nós devemos findar com o terror,
Mudando os quadros em nova vida,
Cada um fazendo sua parte,
Vivendo na amorosidade!
Quadros que envergonham a humanidade!
Somos herdeiros de tais atrocidades!
Triste herança!
Mude sua parte!
26/04/2010 SP