O muro de Berlim

caiu...

ferido de morte

para sorte dos templários.

marcou-se no calendário

chinês.

para que não caia outra vez.

sobrou um espaço vago,

por onde divago,

nas noites insones,

incertas boates,

de luz de velas,

percorrendo rodovias

federais

em caravelas

burguesas.

foi pisoteado

sovado, trincado

destruído à força

do martelo e da foice

e foi-se o real

para solidificar

em muitas fronteiras

as barreiras invisíveis...

.

Janete do Carmo e Gustavo Drummond

25.04.10

Janete do Carmo
Enviado por Janete do Carmo em 26/04/2010
Código do texto: T2219771