Amor Atacado
Gisele/Célio
De um cigarro picado
A mil pedaços
Na imaginação de um amigo
Consegui ver ...
Sentada num boteco
Bebendo uma gelada
A controvérsia de uma situação inusitada
Cacos...
Pedaços...
Retalhos...
De uma tarde...
E quando dá branco?
Pinta-se nem que seja de preto!
Na hora...
Não, pára!
Assim como uma batida diferente
Que ecoa dentro da gente
É...
Olá, olé, axé!!!
Celicinear é preciso.
Quanta arrogância, meu Deus!
O que é de bom
Cai na veia.
É tanger com os ovos de todo mundo
É o atacado por pedaços,
De um amor do acaso,
De um conflito resolvido.
Não estou cá com meus botões
Estou cá comigo.
Vamos fazer a festa
Porque o ébrio flambra a alma.
Arranjo e desarranjo
Dos dons e dos talentos
Das minhas habilidades.
Então o solo fica
automaticamente fértil
Quando o coração sábio discerne
O momento exato:
Da dor...
Do amor...
Da verdade...
Da dúvida!
Sonhe abaixo de 80°
Em linha reta
Sem limites de um ósculo roubado
Porque estou aprendendo a viver
Nesse versus da luta diária
Do céu e do inferno
Da nossa vida
Resumida em uma mesa de boteco
Ao som de qualquer coisa
Como um amor por atacado.