ROTINA
(Fátima Almeida e Mario Roberto Guimarães)
 
 
 
Fico sozinha.
 
A tristeza invade-me o peito cansado
Choro.
 
Minhas lágrimas não satisfazem a minha dor.
Canto.
 
Meu canto é triste, cheio de angústia.
Minha voz se cala.
 
O silêncio reina
Nem um pássaro canta.
 
Sem nenhum ruído
Adormeço sobre minhas lembranças
 
É noite...
 
Meu corpo descansa...
Minh'alma esquece.
(Fátima)
 
 
 
Solidão é triste.
 
O coração parece derramar-se
Em lágrimas.
 
A alma, como protestasse,
Canta.
 
Um canto de solidão se desfaz,
Emudece.
 
Tudo em volta se aquieta,
Até a natureza.
 
Em meio ao silêncio,
O sono prevalece.
 
Triste noite...
 
Sonhos são acalentados...
A vida se repete.
(Mario)
 
 
 
Obrigada poeta!!
Fátima Almeida
Enviado por Fátima Almeida em 22/04/2010
Reeditado em 23/04/2010
Código do texto: T2212124
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