MINHA IRREVERÊNCIA




Eu deixei minha flor sem regar,
Meu jardim sem adubo,
Sem nada tratar,
Muito e fiz sem nada fazer,
Aconteceu o que eu não podia crer
Ao bailado do ser que não dei importância
Do encanto que você era para mim.
Perdoa a minha irreverência!
Seu riso eu perdi do meu,
Seu balé suave não baila em meu palco,
Você é o amor que da vida fiz desfalco.
Hoje fala o desencanto causado,
As costas viradas, o desprezo deixado.
Vou deixar de tentar esquecer
Tanta coisa que queria dizer,
Suspirar sem seus lábios beijar,
Sem sua voz que acalmava meus dias,
Tudo o que eu não via,
Que não soube amar.

SSABA 16/3/2010


Inspirado no poema IRREVERENTE  de Marlene Constantino



Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 16/03/2010
Reeditado em 20/07/2013
Código do texto: T2142373
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