Solidão
Solidão! Monstro que me consome!
Sem dó, percorre minhas entranhas;
do meu amor, não matando sua fome,
em viés, com ele, faz sua barganha...
Sempre escusos os seus disfarces,
surge, rastejando qual vil serpente...
Minh’alma em luz decifra suas faces;
do meu amor, nunca terá a semente!
Torna-se o espinho e, não a sua flor,
roubando-lhe as pétalas e seu aroma.
A cada segundo, aumenta minha dor...
A dor não soma; o vazio, tudo toma!
Acorda! Há sonhos para se recompor!
Sou poesia... Solidão, não me doma...
Anna Peralva & Oswaldo Genofre
Solidão! Monstro que me consome!
Sem dó, percorre minhas entranhas;
do meu amor, não matando sua fome,
em viés, com ele, faz sua barganha...
Sempre escusos os seus disfarces,
surge, rastejando qual vil serpente...
Minh’alma em luz decifra suas faces;
do meu amor, nunca terá a semente!
Torna-se o espinho e, não a sua flor,
roubando-lhe as pétalas e seu aroma.
A cada segundo, aumenta minha dor...
A dor não soma; o vazio, tudo toma!
Acorda! Há sonhos para se recompor!
Sou poesia... Solidão, não me doma...
Anna Peralva & Oswaldo Genofre