Nunca
 
Nunca será uma palavra distante,
diferente deste presente. Se fácil,
apresentará sem pressa, adiante,
de tranqüilidade vestida, tão grácil
 
Minha luz, em sua benquerença,
fará nascer, a mais linda quimera,
alada, de asas grandes, a crença,
que a fantasia da vida degenera...
 
Segue-se na busca da incerteza,
que vai além, bem além da realidade,
dança nas alturas sem sua firmeza...
 
Nesta rima perdida, dita a verdade,
na mesma pureza, lucidez, esperança,
fazendo desta escrita, sua fiança...
 
Janete do Carmo & Oswaldo Genofre
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 06/03/2010
Código do texto: T2123728
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