Poema ao Poeta Triste
Marilene Borba e Rogério Miranda poeta da paz
Entre lágrimas e teu pequeno sorriso
não te reconheço, amigo poeta:
Minhas lagrimas não me deixam sorrir
acredite amiga sou o mesmo mas carregando
o peso da dor...
não sei se o sorriso é verdadeiro,
mascarado talvez,
ou se estás anestesiado
com tua estranheza.
E tuas suaves lágrimas
com todo o respeito as acariciei.
Só que me faz sorrir é meu jardim
onde me encontro
para desabafar e esquecer
em lagrimas o chão que me tiraram
me deixando a deriva.
Mas seu carinho é um verso
de minha vida
Mas poeta, não sei
se as tuas lágrimas são de nostalgia,
ou de amor, ou até de dor.
Ou serão diferentes e de alegria?
Ainda não te entendi, poeta.
E só tu és capaz de compreender
o teu sorriso
e as tuas lágrimas
incógnitas!
Deixa prá lá poeta...
Depois farás uma poesia
poetizando tuas lágrimas
Com alma e alegria.
minhas lagrimas se misturaram
entre a nostalgia de um amor
e da dor que é minha companheira.
minha alegria, só restou lembranças
que em lagrimas guardo segredos em versos eternizar a vida que me iludiu...
Marilene Borba
Rogério Miranda
poeta da paz
Publicado no Recanto das Letras em 14/10/2008
Código do texto: T1228817