Indiferença

Vá perceber

O mal que assola

Todo o mundo

O que fazer

Com o irmão ao lado

Que sofre calado

Tantas penas

Penas duras

Pobres criaturas!

E este muro da indiferença

Traz mais revolta

E a alma pede clemência!

Eu gostaria de descrever

Somente a beleza...

Meu poemar não deveria

Conter tristeza...

Mas, o egoísmo martiriza

O ser humano

E, profanamente assassina

A poesia...O resto – é dor!

Varginha/Itabira 03/03/10

Marçal Filho e Mazéh Lage
Enviado por Marçal Filho em 03/03/2010
Reeditado em 13/07/2015
Código do texto: T2118609
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