Química do Amor
Um toque sutil na pele
Um roçar de leve na boca
Sussurro que nos impele
A ânsia já não é pouca.
Lábios úmidos se abraçam
Carícias em palavras doces
Nossos corpos se enlaçam
Como somente um fossem.
E então num frenesi
Entre o côncavo e o convexo
Do frisson em cor carmim
Desde o início até o desfecho.
Quem do amor se faz escravo
Não quer carta de alforria
Mas fará sempre um conchavo
Pra se amar no outro dia.
Somos assim e assim seremos
Que o amor encontre a voz
Da tal química dos desejos
Dos sussurros entre nós.
Minas/Rio
*compor com Lena é um prazer inenarrável.