VELHA ESTRADA
Naquela velha estrada
por onde eu cavalgava,
tu colhias flores,
em meio à passarada
que pra ti cantava,
por tua beleza e valores.
Era outono...então,
estradas eram trilhas,
onde o vento ameno
das flores deixaram ao menos
lembranças andarilhas.
Os cânticos escutos ainda...
das flores sinto o perfume...
do teu sorriso e lindo olhar,
naquela paisagem linda
e momento tão sublime,
eu não consigo olvidar.
Cânticos sedentos de luz...
bosques de ipês amarelos
como os sorrisos que reluz...
lembranças dos belos...
príncipes dos meus castelos.
Tanto tempo se passou;
nem a estrada, hoje, existe.
Um momento que não se refaz,
em meu peito, cravado ficou
e como tatuagem nele persiste,
como o amor se prende à paz.
Tudo se acabou...
a velha estrada...trilhas
o sonho apagou,
como é possível...tanta partilha,
tanto amor, desejo e emoção
acabar assim, numa estrada de solidão!
SP – Fernando Alberto Couto
SP - Moly
Naquela velha estrada
por onde eu cavalgava,
tu colhias flores,
em meio à passarada
que pra ti cantava,
por tua beleza e valores.
Era outono...então,
estradas eram trilhas,
onde o vento ameno
das flores deixaram ao menos
lembranças andarilhas.
Os cânticos escutos ainda...
das flores sinto o perfume...
do teu sorriso e lindo olhar,
naquela paisagem linda
e momento tão sublime,
eu não consigo olvidar.
Cânticos sedentos de luz...
bosques de ipês amarelos
como os sorrisos que reluz...
lembranças dos belos...
príncipes dos meus castelos.
Tanto tempo se passou;
nem a estrada, hoje, existe.
Um momento que não se refaz,
em meu peito, cravado ficou
e como tatuagem nele persiste,
como o amor se prende à paz.
Tudo se acabou...
a velha estrada...trilhas
o sonho apagou,
como é possível...tanta partilha,
tanto amor, desejo e emoção
acabar assim, numa estrada de solidão!
SP – Fernando Alberto Couto
SP - Moly