A DANÇA DAS 1000 BORBOLETAS

Poema escrito em parceria com a Sónia Rainha Imperatriz Borboleta. Obrigado fofinha pela oportunidade de cruzares a tua bela e divina poesia com a minha.

A DANÇA DAS 1000 BORBOLETAS

(Poema 700 da minha breve obra)

Dançam à minha volta

E em torno de mim

Passam como cometas

Onde é que vocês param?

Jamais paramos ou desistimos

Voamos pelos sonhos da memória

Até às estrelas que nos invadem

No espaço sideral da Amizade

Seguindo os caminhos indestrutíveis do Amor

Acompanhas-nos?

Sempre te acompanharei

Pelos caminhos da amizade

Já que não posso ter o teu amor

Tenho o que dás

E a força

Da tua imensa interioridade

Estás num promontório ao eterno luar

Mas onde é que realmente

Costumas andar?

Eternamente ao teu lado

Cavaleiro das minhas batalhas

Oferenda que um dia pretendo alcançar

Ternura da minha existência

Sentimento fecundo no meu peito

A minha história de embalar

Quando voltas para me buscar?

Infelizmente não posso

Fazer as vezes

De quem te ocupa o coração

Mas dou-te o imenso que sou

E toda a minha atenção

Nos teus olhos correm sonhos

A profundeza da imensidão

Diz-me pois lá o motivo

De tamanha solidão?

É a tua ausência que me invade

Remetendo-me ao silêncio

Para aclamar os teus lamentos

Na tentativa de por Ti encontrar a Paz

Na esperança diária de um dia

Passares para me beijar

Será que deixas esse momento chegar?

Não acredito no futuro

No seu triste destino

Digo-te apenas que gosto de ti da maneira que entenderes

E como entenderes vou ficar contigo

Amamos o impossível

E gostamos de gostar

O nosso canto é comum

Mas porque é que nunca estamos juntos no mesmo lugar?

Não voltes a repetir tamanha afirmação!

Pois estamos eternamente unidos pelo coração

Nada mais importa do que o “Gosto de Gostar de Ti”

E o tempo jamais o sentimento apagará

Pois nos versos está imortalizado

E neste recanto ou nos livros

Para sempre vamos morar

Terás Tu fé e coragem para acreditar?

Enquanto existirem estrelas no jardim

E borboletas no céu

A minha crença é a tua

E os teus sonhos são os meus

Continuaremos a bailar

Envoltas em tules de cores

Surpresas de brilho e esplendor

Abraçando-te com as nossas asas

Na certeza ilusória de que

Um dia perderás o medo de voar

Passarás de crisálida a borboleta

E aí nada te impedirá de Amar

Porque ambos amamos

A eternidade procuramos alcançar

Pois há certos sonhos

Que nascem perecíveis

Mas nem isso nem nada

Apagará a nossa alma de poetas

Somos pelo menos felizes na praia

Assistindo

À dança das 1000 Borboletas