O TRISTE DESTINO DAS AVES

O TRISTE DESTINO DAS AVES

(Soneto)

Brancas, pretas e coloridas penas...

São tantas pelo chão esparramadas...

Das aves maldosamente arrancadas...

E elas caídas pelo chão. Que pena!...

Ao vê-las, tristemente depenadas

Estática diante daquela cena

A pobre senhora de cor morena

Chora e cuidadosamente é afastada...

Indignação e revolta na dor

De ver aves simplesmente tão belas

Não poder voar exibindo sua graça...

Nem ganhar da criança milho na praça

Numa atitude inocente e singela

Onde a natureza expressa o amor

24/01/2010

Sonia Barbosa Baptista // Nelma Barbosa

Nelma Barbosa
Enviado por Nelma Barbosa em 05/02/2010
Reeditado em 04/04/2011
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