O TRISTE DESTINO DAS AVES
O TRISTE DESTINO DAS AVES
(Soneto)
Brancas, pretas e coloridas penas...
São tantas pelo chão esparramadas...
Das aves maldosamente arrancadas...
E elas caídas pelo chão. Que pena!...
Ao vê-las, tristemente depenadas
Estática diante daquela cena
A pobre senhora de cor morena
Chora e cuidadosamente é afastada...
Indignação e revolta na dor
De ver aves simplesmente tão belas
Não poder voar exibindo sua graça...
Nem ganhar da criança milho na praça
Numa atitude inocente e singela
Onde a natureza expressa o amor
24/01/2010
Sonia Barbosa Baptista // Nelma Barbosa