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Pelas mãos do Poeta
 
 
Vagueando neste mundo…
E no mistério da vida
Cruzam-se no silencio profundo.
 
 
No abismo lateral
Verso do parceiro
Que fala sem nada dizer.
 
 
Sempre a viver na solidão
No êxtase do tempo…
Seus suspiros são nulos
Do passado ao presente.
 
 
 Mas no coração latente,
Larvas do mal vertente
Pelos relógios contados
Ampulheta que corre
.
 
Entro no vosso silêncio
Para podê-las conduzir…
Para a missão solene
Para se conseguirem redimir.
 
 
 Eu saio para o jardim
Ver o sol ou tomar com a lua um sonífero
Dormiremos e contaremos como foi
 
 
Ó almas solitárias
Que tão longe estão…
Alugo a alma do poeta,
 Que desliza o lápis na mão. 
 
 
O poeta,
Contará como o amor se foi?
Qual destino tomou?
Ou ébrio como eu,
Desviará os olhares
Para onde ele se perdeu? 
 
Éis guerra de versos
Para quem te sabe compor.
Nesta vida se morre
De alma solitária e sem amor.
 
 
Ou se passa a vida cantando
 O amor que se foi,
O amor que chegou,
Ou o  amor que a outro amor  amou.

 
É preciso descobrir
O desalento que vos perturba neste mundo…
Continuam sempre ser almas solitárias,
Cada ser que se cruza no silencio profundo
 
 
Alma solitária e dolorida
Que todo o dia abre a ferida
Do amor  que  não tem amor,
Ou do amor que espera o amor. 

 

 

Elsa Maria

ALMAS SOLITÁRIAS

&

 

Denise Figueiredo

No Abismo Lateral

 

Recebi de Elsa Maria (Elsinha Nunes) em meu livro de visitas esse exto , sempre que recebo textos próprios costumo quando consigo, responder em poesia , assim fiz e hoje com o consentimento da mesma  exponho  como Dueto.

Obrigada Elsa por sua mensagem.