Sonho do Passado

Teu semblante riso lembrava o perfume

Tão doce e negrume nas tardes vazias que antes sorrias

Passou além do horizonte num luar que lembrei de ontem.

Dias em que a vida vivia e o mundo dizia ser simples nosso amar.

Tardes e noites completas, de gozos e alegrias tão certas.

Hoje me ponho a sonhar

Simples como uma árvore desfolhada

Na beleza de longe desanimada

O prazer de um dia pensar

Queria o braço do amor encontrar e deitar.

Voltar a sentir o néctar do ósculo desejado

Com faces sem sentido, um tanto bobo, atarantado

Deliciar-me em carícias sobrenaturais

Amores, amantes, carnais...

Na noite semblante acordada

Pensando no amante que veio a falar:

A sua alma irei ter e comigo irás acordar

Pensando apenas na vida que irás viver e pôs-se a sonhar.

Sonho de amor insopitável

De querer desmedido

Amor sem pudor, sem reservas

Uma entrega de almas e corpos na sinfonia perfeita da paixão colossal

Alex Feitosa e Marcos Sodré

Alex Feitosa
Enviado por Alex Feitosa em 20/01/2010
Código do texto: T2041497
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