Sonho do Passado
Teu semblante riso lembrava o perfume
Tão doce e negrume nas tardes vazias que antes sorrias
Passou além do horizonte num luar que lembrei de ontem.
Dias em que a vida vivia e o mundo dizia ser simples nosso amar.
Tardes e noites completas, de gozos e alegrias tão certas.
Hoje me ponho a sonhar
Simples como uma árvore desfolhada
Na beleza de longe desanimada
O prazer de um dia pensar
Queria o braço do amor encontrar e deitar.
Voltar a sentir o néctar do ósculo desejado
Com faces sem sentido, um tanto bobo, atarantado
Deliciar-me em carícias sobrenaturais
Amores, amantes, carnais...
Na noite semblante acordada
Pensando no amante que veio a falar:
A sua alma irei ter e comigo irás acordar
Pensando apenas na vida que irás viver e pôs-se a sonhar.
Sonho de amor insopitável
De querer desmedido
Amor sem pudor, sem reservas
Uma entrega de almas e corpos na sinfonia perfeita da paixão colossal
Alex Feitosa e Marcos Sodré