A PAZ DO CAMPO
(COM HULL DE LA FUENTE)
Eu também gosto da roça
E da vida sossegada.
Com conforto, a palhoça,
Torna a vida encantada.
À tardinha, admirar,
As aves em seu gorjeio.
Quando a lua clarear
A lavoura de centeio.
Pego a minha viola
E canto pra meu amado
É tudo o que me consola
O meu amor – lado a lado.
Não troco a vida daqui
Pelas luzes da cidade.
Aqui tudo me sorri
E me traz felicidade!
(Milla Pereira)
EM ORAÇÃO!
(COM SOGUEIRA & MARCOS LOURES)
Perdoa-me, Senhor!
Por não acatar
Teus ensinamentos como deveria!
Por esconder meus sentimentos
No egoísmo do dia a dia.
Por não saber rezar
Por não querer amar.
Perdoa-me, Senhor!
Por ser assim tão pequena...
Tu que fizeste amena
Esta dor que eu maldigo.
Perdoa também meu amigo
O irmão que Te precisa
E da oração, à guiza,
Eu me ajoelho aos Teus pés
Porque somente Tu és
O Pai que nos dá abrigo!
(Milla Pereira)
MEUS VERSOS
(Parceria desconhecida)
O verso é a obra-prima
Que deixa a alma encantada,
De tal maneira, que a rima
Parece nascer do nada.
Obra-prima do Universo
Que podemos construir
- São, da alma, nossos versos,
Para cantar e sorrir!
Os versos que eu componho
Com a marca do poeta,
De alegria, ou tristonhos,
São da vida – minha meta!
(Milla Pereira)
POÇÃO DO AMOR!
(Parceria desconhecida)
Dentro deste caldeirão
Tem olho de boi chifrudo
Tem pedaço de oração
E um sapo cabeludo!
Fizeram esta magia
Pra mocinha se casar.
Quem fez foi a sua tia
Que não conseguiu noivar!
Colocou cravo, guiné,
Ungüento para passar
No corpo, com muita fé
Pra um marido arrumar.
Bateu três vezes na mesa
Convocou São Damião.
Acendeu dez velas presas
No abençoado cordão!
Acho que a feitiçaria
Para achar o pretendido
Pode trazer para a tia
O noivo já falecido!
(Milla Pereira)
N.A.
Os dois últimos textos,
Não me recordo com quem atuei.
Poeta, desculpe-me a falha
E reivindique a sua parceria.
Beijos
(Milla)