Lamento da alma...



Negro véu
M´alma cobriu
Depois dessa noite
Em que o terror
Me sucumbiu

Amargurada e triste
Procuro abrigo
Em meu amor próprio
Hoje tão ferido

Encontrar não consigo
Pois envenenaste meu coração
Que agora sangrando
Sente a vida se esvaindo...


Interação do meu amigo poeta (((E.S.M)))


O que parte de mim
É o gosto da vida.
O que féri por dentro
O que forma a ferida

A prisão do momento
O meu riso usurpou.
Usando como argumento
A nobreza do amor

Expõe-se os corpos
Nessa cama fria.
Aonde as noites de trevas
Vem sufocando os dias

Um viver sem querer
Uma vida vazia
Ainda, que, em clausura.
Liberto minha voz

Rasgo o peito, solto o canto
Canto um canto forte
Incisivo e tamanho.
Clamo por liberdade

Edivaldo da Silva mendonca



Obrigada amigo poeta, por mais esse belo
e precioso presente!








Flor da Vida
Enviado por Flor da Vida em 14/01/2010
Código do texto: T2028830