LABAREDAS
Nadir A. D'Onofrio
Brisa que chega mansa
Outono, final da tarde.
Em caricia sutil,
Desalinhando os cabelos...
O céu, aquarela violácea!
Traz recordação febril...
Tardes inconsequentes,
Cenário, do amor fremente...
Tal qual nuvem!
Formou-se, densificou.
Em temporal se transformou,
No solo desabou...
Da paixão primaveril
Louca, arrebatadora!
Desenhadas lembranças,
Labaredas... em corpo juvenil...
21/07/2006
Santos/ SP
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Labaredas...
Tonho França
fostes pão e vinho, vício e cura
fé, divindade, insanidade e loucura...
fostes mais que a metade, foste quase todo,
fostes água, fostes ar, foste fogo.
fostes em mim, mais que eu mesmo,
todas as rotas, os caminhos, as veredas
a alma marcada, nunca mais será a mesma
tenho todas as marcas tatuadas,
cicatrizes eternas, acesas,
na lareira que me conforta, labaredas...
tonho frança
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Imagem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/images/m20030605-vulcao.jpg
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