Chove Amor Na Madrugada
Temente, abriga seu corpo nu junto ao meu, e aquieta-se,
olho para o lado e vejo quão deslumbrante e belo seu rosto é.
Há expectativa na noite indelevelmente prateada pelos clarões.
Suas mãos amedrontadas se refugiam nas minhas, trêmulas,
roça-as tímidas ao meu corpo eletrizado pela tempestade vinda.
Seu corpo é meu abrigo, enquanto a chuva molha a madrugada.
Guarda-me em seus olhos de anjo protetor dos medos meus.
Os clarões dos relâmpagos penetram na penumbra do quarto,
revelando o arrepio da nossa pele em cada movimento.
Os trovões aceleram o pulsar dos meus desejos pelos seus.
Lá fora chove. Os relâmpagos fustigam nosso aquecido abrigo,
Eu atraio a sua alma, igual a terra permeável atrai a chuva para si.
De si, lânguidos olhares, ofegante respiração, suores, vale úmido.
Num movimento natural e puro, vou explorando suas entranhas,
desejando o seu colo, solo que atrai o raio que lhe penetra fundo.
Aqui o amor se derrama em pequenas gotículas de chuva,
fertilizando as terras dos nossos corações uníssonos.
Com sua garoa umedecendo o meu ventre nesta madrugada,
Entrego minha alma para o seu corpo de homem maduro
e, atraio sua alma curiosa para o meu secreto fio terra.
Amamo-nos sob os olhares cintilantes das goteiras refletidas na luz.
Arpejos e acordes, pura sinfonia somos, fina melodia e sedução,
mil sons, rodopios, voos, vertigens, mergulhos abissais sob os véus,
os corações a mercê da enxurrada, das águas torrenciais da paixão.
Chove amor na madrugada, eficiente é o tempo. Voamos então.
Ouvindo o barulho da chuva caindo no telhado de nossa vida,
meus olhos encontraram os seus verdes, fazendo amor comigo.
O infinito se tornou pequeno diante dos nossos sentimentos,
Nesta temporalidade sutil dos nossos espaços preenchidos.
Chove amor! Chove em mim, enquanto sonhamos na madrugada!
*Meus agradecimentos ao amigo José Silveira por esta chuva de amor. Mil beijos no seu coração, querido poeta.
Temente, abriga seu corpo nu junto ao meu, e aquieta-se,
olho para o lado e vejo quão deslumbrante e belo seu rosto é.
Há expectativa na noite indelevelmente prateada pelos clarões.
Suas mãos amedrontadas se refugiam nas minhas, trêmulas,
roça-as tímidas ao meu corpo eletrizado pela tempestade vinda.
Seu corpo é meu abrigo, enquanto a chuva molha a madrugada.
Guarda-me em seus olhos de anjo protetor dos medos meus.
Os clarões dos relâmpagos penetram na penumbra do quarto,
revelando o arrepio da nossa pele em cada movimento.
Os trovões aceleram o pulsar dos meus desejos pelos seus.
Lá fora chove. Os relâmpagos fustigam nosso aquecido abrigo,
Eu atraio a sua alma, igual a terra permeável atrai a chuva para si.
De si, lânguidos olhares, ofegante respiração, suores, vale úmido.
Num movimento natural e puro, vou explorando suas entranhas,
desejando o seu colo, solo que atrai o raio que lhe penetra fundo.
Aqui o amor se derrama em pequenas gotículas de chuva,
fertilizando as terras dos nossos corações uníssonos.
Com sua garoa umedecendo o meu ventre nesta madrugada,
Entrego minha alma para o seu corpo de homem maduro
e, atraio sua alma curiosa para o meu secreto fio terra.
Amamo-nos sob os olhares cintilantes das goteiras refletidas na luz.
Arpejos e acordes, pura sinfonia somos, fina melodia e sedução,
mil sons, rodopios, voos, vertigens, mergulhos abissais sob os véus,
os corações a mercê da enxurrada, das águas torrenciais da paixão.
Chove amor na madrugada, eficiente é o tempo. Voamos então.
Ouvindo o barulho da chuva caindo no telhado de nossa vida,
meus olhos encontraram os seus verdes, fazendo amor comigo.
O infinito se tornou pequeno diante dos nossos sentimentos,
Nesta temporalidade sutil dos nossos espaços preenchidos.
Chove amor! Chove em mim, enquanto sonhamos na madrugada!
*Meus agradecimentos ao amigo José Silveira por esta chuva de amor. Mil beijos no seu coração, querido poeta.