Há que se fazer...
J:
Há que se saber amar e colher
Deitar nas costas-planícies de uma mulher
Para amá-la por ao menos alguns minutos
E:
Minutos sensoriais imersos em brumas
momentos míticos onde a mão é estrada
onde, ao acolher em seu peito, o homem-menino
ela o possa amar por pelo menos alguns minutos
J:
Caminhando dentro dela nesses caminhos misteriosos
mão-estrada, corpo-veículo, magia-lugar
Há que se fazer acreditar que ama
Há que se fazer com que ela acredite
E:
E assim, depois de consumado o antigo ritual
Depois que o amor se desfizer em fumaça a se esvair
Há que descobrir, então:
Amor não existe, amor se faz!
J Kraft & Espinho em flor