duetos da epoca medieval com mote
Mote
Por mim que morro no desterro
De tua voz não ouvir
De teus olhos meu degredo
Tudo eu quisera banir
I
No alto de teu porte belo
Te vejo assim tão distante
Porque esse ar arrogante
É vaidade petulante
Arrogas-te na distância
Apartas esse bem-querer
Que recolhes no peito
Deformas o sentimento
Que se agrava por censura
Que avalias sem valia
Mas que mina o desejo
Que escondes dentro de ti
POR MIM QUE MORRO NO DESTERRO
II
Não fosse o orgulho desmedido
Que se excede sem medida
Que doçura na partilha
Que te prenderia a mim
Teu coração o deseja
Mas a mente o sombreia
Navegas em águas turvas
Que te turvam o discernimento
E esse mau elemento
Que coexiste em ti
É um magoar espinhoso
Entristece minha alma
DE TUA VOZ NÃO OUVIR
III
E todo o brilho que existia
Nesse fulgor enxameado
Que teus olhos escuros vazavam
Em vagas de mar tardio
Essa luz apagada
Estacaram secos mortiços
Esqueceram gestas
Que lhe deram o viço
Em paixão reprimida
Se perderam cegos
Inertes cansados tristes
E ao vê-los assim perdidos
DE TEUS OLHOS MEU DEGREDO
IV
Cauteloso ante a vida
Que te domina e escarnece
Por um resto de aventura
Saudosa em teu coração
Fez os ventos encapelarem-se
Arrastando-te nessa dor
Pois eu sei que me tens amor
Mas tua força precisa
De algemas partidas
Liberdade conseguida
Alma adoçada de meiguice
Alguém te perdeu quando disse
TUDO EU QUISERA BANIR.
TTA/ TTA
Mote
Por mim que morro no desterro
De tua voz não ouvir
De teus olhos meu degredo
Tudo eu quisera banir
I
No alto de teu porte belo
Te vejo assim tão distante
Porque esse ar arrogante
É vaidade petulante
Arrogas-te na distância
Apartas esse bem-querer
Que recolhes no peito
Deformas o sentimento
Que se agrava por censura
Que avalias sem valia
Mas que mina o desejo
Que escondes dentro de ti
POR MIM QUE MORRO NO DESTERRO
II
Não fosse o orgulho desmedido
Que se excede sem medida
Que doçura na partilha
Que te prenderia a mim
Teu coração o deseja
Mas a mente o sombreia
Navegas em águas turvas
Que te turvam o discernimento
E esse mau elemento
Que coexiste em ti
É um magoar espinhoso
Entristece minha alma
DE TUA VOZ NÃO OUVIR
III
E todo o brilho que existia
Nesse fulgor enxameado
Que teus olhos escuros vazavam
Em vagas de mar tardio
Essa luz apagada
Estacaram secos mortiços
Esqueceram gestas
Que lhe deram o viço
Em paixão reprimida
Se perderam cegos
Inertes cansados tristes
E ao vê-los assim perdidos
DE TEUS OLHOS MEU DEGREDO
IV
Cauteloso ante a vida
Que te domina e escarnece
Por um resto de aventura
Saudosa em teu coração
Fez os ventos encapelarem-se
Arrastando-te nessa dor
Pois eu sei que me tens amor
Mas tua força precisa
De algemas partidas
Liberdade conseguida
Alma adoçada de meiguice
Alguém te perdeu quando disse
TUDO EU QUISERA BANIR.
TTA/ TTA