PERDOA... O que a vida não foi...
Anna Peralva poeta da paz
Por ter sido uma pueril flor do campo,
Quando querias a exuberância da rosa;
Por ofertar partes essenciais de mim
Em versos de amor, e as queria em prosa.
colhi as pétalas perdidas no tempo
no jardim de um amor onde a rosa
me ofertou a fragrância de sua existência
e fiz um poema de saudades...
Por não ser capaz de cantar com euforia
As letras das canções que sempre tocavas;
Minh’alma as sabia de cor, a voz se confundia
Com o som do coração, em estado de mágoa!
No meu silêncio uma estrela despertou
dentro de mim me convidando a dançar:
mas seu silencio abafava sua voz
quando buscava em nós a união fértil!
Por ter sido uma estrela envolta em véus,
Quando querias para ti o Universo infinito;
Por sempre esperar o que não podias doar
E abortar todo o dia a dor, num calado grito!
A estrela que mais brilhava era seu olhar.
quando te quis para ser meu universo:
fui doação mas não pude esperar
levando no meu silencio o que não pude te dar!
Perdão, se quando vestida de estesia
Sonhava alcançar serena, a alma tua;
és simplesmente um poema inacabado
Que submerge na solidão, da rima crua!
poderia ter te dado o sonho de minha alma
mas a noite era meu despertar;
conheci o poema sem versos que era promessas
em solidão fui paginas fechada do destino!
Perdoa minha ingenuidade, imperfeita sou!
Por acreditar na sinceridade do teu amor
E entregar-me completa e sem restrições
A ti, um garboso aventureiro enganador!
Queria teu amor, mas tua ingenuidade
te cegou quando fui amor
te esperei como a lua espera a noite
e partir com as lagrimas de um aventureiro!
Perdoa-me, pois já me perdoei dos pecados,
Das saudades, do corpo chorando desejos.
Já me ajoelhei diante dos sentimentos remendados
E embrulhei em papel de pão, a ilusão que restava!
Seu perdão será o peso de minha despedida
Vivendo saudades de desejos proibidos.
carregando o peso de um sentimento
que dói me sentindo um papel amassado de ilusão!
Perdoa-me, por tarde demais entender e acordar
nua de sonhos, só... numa realidade salgada e vazia
E toda a falsidade do teu olhar, não poder perdoar!
No vazio de teu olhar vivi minha realidade
Não era eu o teu sonho e nem a realidade
e partir sem deixar a despedida sem perdão!
25/11/2009
Anna Peralva poeta da paz
Por ter sido uma pueril flor do campo,
Quando querias a exuberância da rosa;
Por ofertar partes essenciais de mim
Em versos de amor, e as queria em prosa.
colhi as pétalas perdidas no tempo
no jardim de um amor onde a rosa
me ofertou a fragrância de sua existência
e fiz um poema de saudades...
Por não ser capaz de cantar com euforia
As letras das canções que sempre tocavas;
Minh’alma as sabia de cor, a voz se confundia
Com o som do coração, em estado de mágoa!
No meu silêncio uma estrela despertou
dentro de mim me convidando a dançar:
mas seu silencio abafava sua voz
quando buscava em nós a união fértil!
Por ter sido uma estrela envolta em véus,
Quando querias para ti o Universo infinito;
Por sempre esperar o que não podias doar
E abortar todo o dia a dor, num calado grito!
A estrela que mais brilhava era seu olhar.
quando te quis para ser meu universo:
fui doação mas não pude esperar
levando no meu silencio o que não pude te dar!
Perdão, se quando vestida de estesia
Sonhava alcançar serena, a alma tua;
és simplesmente um poema inacabado
Que submerge na solidão, da rima crua!
poderia ter te dado o sonho de minha alma
mas a noite era meu despertar;
conheci o poema sem versos que era promessas
em solidão fui paginas fechada do destino!
Perdoa minha ingenuidade, imperfeita sou!
Por acreditar na sinceridade do teu amor
E entregar-me completa e sem restrições
A ti, um garboso aventureiro enganador!
Queria teu amor, mas tua ingenuidade
te cegou quando fui amor
te esperei como a lua espera a noite
e partir com as lagrimas de um aventureiro!
Perdoa-me, pois já me perdoei dos pecados,
Das saudades, do corpo chorando desejos.
Já me ajoelhei diante dos sentimentos remendados
E embrulhei em papel de pão, a ilusão que restava!
Seu perdão será o peso de minha despedida
Vivendo saudades de desejos proibidos.
carregando o peso de um sentimento
que dói me sentindo um papel amassado de ilusão!
Perdoa-me, por tarde demais entender e acordar
nua de sonhos, só... numa realidade salgada e vazia
E toda a falsidade do teu olhar, não poder perdoar!
No vazio de teu olhar vivi minha realidade
Não era eu o teu sonho e nem a realidade
e partir sem deixar a despedida sem perdão!
25/11/2009