Numa noite de insônia.
 
Na nossa noite plena de amor tão puro,
Tanto quis por este dia, amor, que viestes...
Peito palpitante, mas um tanto inseguro
Por momentos de insônia que nos destes!
 
E durante a longa noite ali permanecemos,
Corpos colados, despidos, amados.
E na volúpia magistral compreendemos...
Que seria o início, e nada está acabado.
 
Noite longa... Tanta paixão, tanto amor...
Mas vence as horas desgraçadas, quanta dor
Na manhã tão clara... Por amanhecer...
 
...Esta aurora que não deveria chegar,
Este eloquente destino que nos faz amar...
É que sangra a nossa alma, por tanto querer!

 
(Dolandmay & Luciene Cristina)
 
 
Luciene C
Enviado por Luciene C em 18/11/2009
Reeditado em 18/11/2009
Código do texto: T1931042
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