TARAS E MANIAS
Há por aí tanta camuflagem...
Da malandragem com a vadiagem
Verdadeiras viagens das taras
Que um dia a verdade escancara
Pois nada fica oculto, mas às claras
Está certo a gente ter defeitos
Pois nenhum de nós é perfeito...
Mas há que se ter por aí um jeito
E digo na lata sem preconceito
Há que se trabalhar melhor o CARÁTER!
Senão vamos ficar reféns da escravidão
Do pecado tarado, sem nenhum perdão
E os que têm safadeza, soltam a franga
Viram mesmo o perfil da desgraça
Igual aquele cão chupando manga!
E o pior é que não vão se dar conta
Como se enganar fosse coisa de santa
Do fio da meada de uma afiada navalha
Que aos poucos levanta suas muralhas
São uma corja sinistra e sacripanta
A virtude é estuprada pelos canalhas
O amor sofre com essas punhaladas
No final só vão sobrar às migalhas
E a dor que sobressai nua e processada
Meu Deus! Iluminai essa moçada...
Mostrando-lhe de novo o rumo da estrada!
Dueto: Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos