A pena e o pincel...
O pintor é tão fingidor quanto o poeta!
Exprime a dor, com suas tintas, que talvez sinta...
Como o poeta com suas rimas, as que nem sente!
O pintor retira da palheta,
Os matizes que se transformam num relance,
Numa figura na tela a sua frente...
Como o poeta na folha outrora virgem,
Que agora exprime seus sentimentos mais pungentes!
São eles Fernandos e Cândidos,
Pontas do mesmo barbante, do mesmo novelo!
Que do infinito no finito se abraçam...
De além mar se entrelaçam:
Águas do Tejo ensopando os pés de Brodósqui
Até a altura do joelho!
Edvaldo Rosa
José Carlos Kronenberguer Coelho
23/11/2009
O pintor é tão fingidor quanto o poeta!
Exprime a dor, com suas tintas, que talvez sinta...
Como o poeta com suas rimas, as que nem sente!
O pintor retira da palheta,
Os matizes que se transformam num relance,
Numa figura na tela a sua frente...
Como o poeta na folha outrora virgem,
Que agora exprime seus sentimentos mais pungentes!
São eles Fernandos e Cândidos,
Pontas do mesmo barbante, do mesmo novelo!
Que do infinito no finito se abraçam...
De além mar se entrelaçam:
Águas do Tejo ensopando os pés de Brodósqui
Até a altura do joelho!
Edvaldo Rosa
José Carlos Kronenberguer Coelho
23/11/2009