QUANDO DE TI ME DESENCONTREI...
Guarda-sóis, tolhas, esteiras...
Pela praia eu te procuro,
como alguém perdido no escuro,
desejando só te encontrar
e sonhando com fadas e sereias.
Busque-me nas montanhas,
Onde as nascentes me banham,
É lá que fico quando quero meditar
Nelas busco a força que preciso
para voltar a caminhar...
Quando de ti me desencontrei,
momento que não quero lembrar,
ainda não era primavera
e a imagem da tristeza, tu eras.
O por quê da tua ausência, não sei.
Quando saí de tua presença
Não era de você que eu fugia,
Era a mim que eu buscava.
Não havia distância ou ausência
Nas palavras que eu falava,
Apenas solidão e nostalgia...
Hoje uma força muito maior
me impulsiona a te encontrar.
Sei que estarás mais feliz,
com a nobreza da flor de Liz,
germinando a essência do amor.
No tempo que fiquei distante,
Não esqueci, nem por um instante,
Tudo que representas para mim,
Por isso estou voltando,
Juntos vamos plantar outro jardim...
SP – Fernando Alberto Couto
RN - Ângela Rodrigues Gurgel