QUANDO DE TI ME DESENCONTREI...
 
  Guarda-sóis, tolhas, esteiras...
  Pela praia eu te procuro,
  como alguém perdido no escuro,
  desejando só te encontrar
  e sonhando com fadas e sereias.
 
  Busque-me nas montanhas,
  Onde as nascentes me banham,
  É  lá que fico quando quero meditar
  Nelas busco a força que preciso
  para voltar a caminhar...
 
  Quando de ti me desencontrei,
  momento que não quero lembrar,
  ainda não era primavera
  e a imagem da tristeza, tu eras.
  O por quê da tua ausência, não sei.
 
  Quando saí de tua presença
  Não era de você que eu fugia,
  Era a mim que eu buscava.
  Não havia distância ou ausência
  Nas palavras que eu falava,
  Apenas solidão e nostalgia...
 
  Hoje uma força muito maior
  me impulsiona a te encontrar.
  Sei que estarás mais feliz,
  com a nobreza da flor de Liz,
  germinando a essência do amor.
 
  No tempo que fiquei distante,
  Não esqueci, nem por um instante,
  Tudo que representas para mim,
  Por isso estou voltando,
  Juntos vamos plantar outro jardim...

        SP – Fernando Alberto Couto
       RN -  Ângela Rodrigues Gurgel

 
 
Fernando Alberto Couto e Ângela Rodrigues Gurgel
Enviado por Fernando Alberto Couto em 20/10/2009
Reeditado em 11/02/2015
Código do texto: T1876811
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