ERROS D'ALMA


Praia deserta com aquele vento frio...
Consciência do meu erro e da imprudência.
Quem sabe, magoou tu'alma e inocência,
no incauto, teu coração partiu.


Não há coração partido, é ternura...
Teu erro não tem sabor de desengano.
A imprudência foi apenas ledo engano,
são deslizes advindos d’alma pura.

 
Vazio no horizonte e neste peito...
Os espaços onde, sinto d’algum jeito,
eu deveria, pra sempre, te guardar.

 
Pois guarde, que daqui fico aguardando,
enquanto o tempo não espera, vai voando,
levando este poema para te dar.

  
   Obrigada, grande amigo e Poeta,por mais esta feliz parceria.

                            Elen Nunes
                            Fernando Alberto Couto
                                                 SP - 10/2009



Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 17/10/2009
Reeditado em 17/10/2009
Código do texto: T1871517
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