AMOR IMORTAL

Qual súplica surpreende-me no Limbo,

Entre névoa de volúpia tão estonteante,

Dispo-me de tantas e outras ninfas

Desculpando-me com Baco a gargalhar.

E, agora, descendo do Olímpo,

Deparo-me com Eros e Fauno-

Zombeteiros a me achovalhar,

Pois semideus, faço-me homem

Teu Menestrel...pra contigo,

Fazendo amor...em versos e rimas,

Toda poesia, entrelinhas, trocar...

Assim...'deus' posto a teus pés,

Recrimino-me da ausência, e distância,

Prostando-me atento a te escutar.

Robson Medeiros.

Como simples mortal, fico a apreciar

Ouvindo o som das cítaras, a desejar...

Que o mais belo do Olímpo

Possa ouvir o som da minha voz , a murmurar

Teu nome, como por encanto a chamar.

No desejo de ser vista por ti,

Banho-me nas águas claras,

Dos rios da pureza,

Para encantar-te...

Com minha simples beleza!

Mulher, menina!

Em versos e rimas,

Carícias em poesia

Assim me deixo levar pelos encantos

De um semideus ddistante.

Que do Olímpo, junto aos seus,

Com os olhos mirados aos meus

Trocam juras eternas

De um amor imortal

Entre o céu e a terra.

Drica Oliver

TEU MENESTREL
Enviado por TEU MENESTREL em 13/10/2009
Código do texto: T1864031
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