AMOR IMORTAL
Qual súplica surpreende-me no Limbo,
Entre névoa de volúpia tão estonteante,
Dispo-me de tantas e outras ninfas
Desculpando-me com Baco a gargalhar.
E, agora, descendo do Olímpo,
Deparo-me com Eros e Fauno-
Zombeteiros a me achovalhar,
Pois semideus, faço-me homem
Teu Menestrel...pra contigo,
Fazendo amor...em versos e rimas,
Toda poesia, entrelinhas, trocar...
Assim...'deus' posto a teus pés,
Recrimino-me da ausência, e distância,
Prostando-me atento a te escutar.
Robson Medeiros.
Como simples mortal, fico a apreciar
Ouvindo o som das cítaras, a desejar...
Que o mais belo do Olímpo
Possa ouvir o som da minha voz , a murmurar
Teu nome, como por encanto a chamar.
No desejo de ser vista por ti,
Banho-me nas águas claras,
Dos rios da pureza,
Para encantar-te...
Com minha simples beleza!
Mulher, menina!
Em versos e rimas,
Carícias em poesia
Assim me deixo levar pelos encantos
De um semideus ddistante.
Que do Olímpo, junto aos seus,
Com os olhos mirados aos meus
Trocam juras eternas
De um amor imortal
Entre o céu e a terra.
Drica Oliver