EU CONDUZO TUAS SERESTAS NOS DEDOS DA BRISA
Poeta
Tuas serenatas me alcançam nas distâncias.
Há uma promessa que fizemos num sonho.
O caminhar dos dias, dos recados constâncias.
Somos assim esquecidos num claustro tristonho.
Teu coração é livre e voa até nossos momentos.
Eu conduzo tuas serestas nos dedos das brisas.
Ninguém mora nesse lugar de meu sentimento.
Apenas tua alma boa, comoção tão precisa...
A poesia traçou um elo contando nossos espaços.
Eu contando, dia após dia, contando nova história.
Dessa simetria. Acalanto desses teus desejados abraços.
Parte de meu corpo e alma. Partindo a essa glória...
Sei que quando te procuras, ao meu encontro vens.
Eu saio te procurando. Perdendo-me noutros abraços.
Mas a leveza que me pronuncia és tu que tens...
Somos a mesma linha riscando esses tristes traços.
IZILDINHA
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Poetisa...
Na janela da tua alma
Cantei as melodias de amor
Nadei em teus olhos mágicos
Caminhei em teu jardim de flor.
Deixei um recado na sua janela
Escrito com letras douradas
Dizendo aqui mora uma donzela
De corpo e coração apaixonada.
As letras formam as palavras
Explicitas com teus dotes belos
Apensas nas curvas da sua alma
Tremulam em tua face singela.
Sinto seu halo nas pétalas das flores
Sinto sua presença nas estrelas
Brilhando exalando carinho e amor
Nas noites que adormeço em você.
LUIZ GONZAGA BEZERRA