Duelo poético > Eugénio de Sá & Jamaveira
E a moura sonhada estava ali palpitante
Mostrando-se sem pejo, sensível ao carinho
Soube contar-me as emoções de amante
Deixando-me rendido às portas do seu ninho
Eugénio de Sá
E feliz naquele instante de sonhada alegria
a moura deixa-se levar pela sutil fantasia
de um amante eloquente a encantar seus dias
trazendo do além mar encantadoras magias
Guida Linhares
A lua toda prosa em claro sorria
Moura-encantada, seus cabelos luziam,
Acendendo a volúpia...
Amantes, na fonte do amor bebiam.
Jamaveira