Duelo poético > Eugénio de Sá & Jamaveira

E a moura sonhada estava ali palpitante

Mostrando-se sem pejo, sensível ao carinho

Soube contar-me as emoções de amante

Deixando-me rendido às portas do seu ninho

Eugénio de Sá

E feliz naquele instante de sonhada alegria

a moura deixa-se levar pela sutil fantasia

de um amante eloquente a encantar seus dias

trazendo do além mar encantadoras magias

Guida Linhares

A lua toda prosa em claro sorria

Moura-encantada, seus cabelos luziam,

Acendendo a volúpia...

Amantes, na fonte do amor bebiam.

Jamaveira

Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 23/06/2006
Reeditado em 23/06/2006
Código do texto: T180995
Classificação de conteúdo: seguro