Chuva

 

 

Vem à noite e a chuva cai,

No meu cabelo a choramingar,

Distante dos meus olhos a chorar.

 

Como posso parar o mar,

Se nos seus olhos só há lágrima,

E os seus sentimentos afloram.

 

A chuva bate nos meus olhos,

A molhar minha boca sedenta,

Entrando no meu coração aflito.

 (PEREIRABARBOSA)


Esta chuva me escraviza,

Choro de desespero vai rolar,

Lágrimas podem me desestabilizar.

 

Sei que tem sempre aquele caminho,

Não se prende as ervas daninhas,

E se vão, sempre a rolar.

 

O açoite dela, o nosso corpo,

Faz o refletir na imagem,

Leva meu coração a outra paisagem.
(
ELIO CANDIDO)

 

 

 

Pereira barbosa
Enviado por Pereira barbosa em 13/09/2009
Reeditado em 13/09/2009
Código do texto: T1807170
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