ALEGRIA NO ADEUS!

Amor sonhado não é tempo perdido

Se for sentido pode ser achado

É sublimado por ser reinventado

Lavado com lágrimas de saudade...

É irmão gêmeo da felicidade!

Só as almas puras têm esta possibilidade

Elas juntinhas mostram individualidade

E nunca esquecerão o amor e a magia

Ao se soltarem... Darão asas à fantasia

Que se irradia em doçura e proximidade

O amor é assim... Cheio de novidades

No lençol de seda, ou na macia grama

Sobre o chão duro ou na lama da realidade

Na cidade, no campo, na rua ou na fazenda

Quem ama... Amando faz sua oferenda

O que vale está no íntimo e na imaginação

E voar só faz sentido se for pela emoção

Na cumplicidade do espírito e da mente

Dois seres poderão ser um ser somente

E um sem o outro, será sempre carente

E o que seria do movimento sem o vento?

Por isso saboreie bem cada momento

Pise firme ou flutue com asas de passarinho

Sem perder o chão encontre seu caminho

Com o olhar fixo na linha do horizonte

Lá onde existe há um arco-íris adiante

E na poeira da estrada e na própria jornada

Sinta as flores e os rouxinóis a cada estação

Pois viver ainda é uma aventura fascinante

Se for perspicaz verá que o que vai... Vem!

Seja tranqüilo e dadivoso com o seu bem

Sim! Siga sempre em frente sem, porém

Não se esqueça que tanto o sol como o sal

Têm a sua serventia para o bem e para o mal

Seja sempre original, não copie ninguém

Com a certeza de ter sido alguém especial

Nunca se lamentando pelo leite derramado

O melhor... Às vezes é dizer somente adeus...

Jamais um simples tchau fingido de despedida

Que dói fundo e deixa marcas para toda a vida

Dueto: Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos