GRILHÕES
Vá...
És livre!
Alforrio-te de meu coração
Estão abertas as algemas
És dono da sua emoção!
-Não é fácil sair assim, de um amor
Que durante eras
Usou de estratagemas.
Devorando-me com poemas
De sonhos e de quimeras.
Vá
Não estás feliz
Tu'alma sangra a cada amanhecer
Sinto a tua dor
Teus pensamentos em turbilhão
É preciso ancorar teu coração.
-Se me deixas partir agora
Eu vou me perder em boemias
Já não sei andar sozinho
Por obscuros caminhos...
Naufrago todos os dias
Em tolas cartas de alforria.
Então fique,
Mas seja inteiro!
Entregue-se ao amor que é teu
Embriague-se do perfume meu
E permita-se...
Ser tão feliz, quanto sou eu!
-Feliz sina
Teu coração me rendeu
Nesse caminho fadado,
E faço inveja a prometeu
Que entre rochas e cavernas
Continua eternamente
Acorrentado.
Ele sendo açoitado por pássaros
E eu, por desejos teus.
Rosane Oliveira & Bernar
Vá...
És livre!
Alforrio-te de meu coração
Estão abertas as algemas
És dono da sua emoção!
-Não é fácil sair assim, de um amor
Que durante eras
Usou de estratagemas.
Devorando-me com poemas
De sonhos e de quimeras.
Vá
Não estás feliz
Tu'alma sangra a cada amanhecer
Sinto a tua dor
Teus pensamentos em turbilhão
É preciso ancorar teu coração.
-Se me deixas partir agora
Eu vou me perder em boemias
Já não sei andar sozinho
Por obscuros caminhos...
Naufrago todos os dias
Em tolas cartas de alforria.
Então fique,
Mas seja inteiro!
Entregue-se ao amor que é teu
Embriague-se do perfume meu
E permita-se...
Ser tão feliz, quanto sou eu!
-Feliz sina
Teu coração me rendeu
Nesse caminho fadado,
E faço inveja a prometeu
Que entre rochas e cavernas
Continua eternamente
Acorrentado.
Ele sendo açoitado por pássaros
E eu, por desejos teus.
Rosane Oliveira & Bernar