ELOGIO AO AMOR

Bendigo o dia em que eu amei

E ali eu senti que me realizei

Bendito Deus que me fez amar

Pelo seu belo exemplo a ensinar

Tudo que vivi e tudo que passei

É muito pouco diante do que sonhei

Não me custaria outra vez passar

Porque sei, poderei conquistar

Talvez com gestos comedidos

Impeça viver assim inebriado

Talvez sem a sede do passado

Sacie a fome de tê-la ao meu lado

Talvez esquecendo a timidez

Possa tê-la em meus braços outra vez

Talvez sem os erros cometidos

Eu a receba com beijos demorados

Foi um tempo tão abençoado

Nossos corpos bem interligados

E isso ninguém vai levar de mim

Está tudo muito aquém e além

Minha alma cantava tão liberta

Plena, pura, feliz e satisfeita

Pois se eu amei também fui amada

Tendo sentimentos mais bonitos

Eu abençôo para sempre o Amor

E por ele sou abençoado com louvor

Pois me mostrou o prazer e a beleza

E assim amacio a vida da sua dureza

Nunca irei deixar de amar o Amor

Mesmo que implique em me apaixonar

Estou e estarei preparado para o que vier

Eu vou querer amar sem me importar

E ao amar eu posso até me expor

Há o perigo de perder as rédeas

Amor e vinho alegram o coração

Ao mesmo tempo excede a pulsação

E a emoção não vive sem o Amor

Mas a razão vem chamar a atenção

E o melhor da vida é saber amar

Embora haja quem prefira odiar...

Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes