Saudades
Dueto-- Saudades
Saudades que vem e se instala,
Enche meu peito de desencanto
Do que poderia ser e não foi,
Saudades do que o tempo tirou...
A pouca idade não deixou
Esse amor acontecer...
Amei-te tanto... Tanto...
Que meu pranto é um murmurar constante...
É um frêmito de dor!
Ah saudade que fere... Dolorida...
Saudade de você meu amor...
Saudade de um beijo que só na vontade ficou...
Te amei tanto... Com loucura...
Te desejei...
Fui covarde... Calei-me, me feri...
Hoje eu queria mesmo você aqui...
Sentir você em mim...
Matar essa saudade.... Tendo você de verdade...
Lembro do tempo...
Em que eu a amava!
Lembro do tempo... Que por ti acalentava...
Um amor que não sabia dizer...
Por tua maturidade, não pude viver...
Não pude sentir o gosto do teu amor!
Que era puro...
Mas por ser imaturo, errou na sua adolescência...
Eu te amei!... E como amei!
Agora, querida, sobre a tua saudade
Tentarei reviver aqueles momentos...
Que não tive!
E que até hoje ainda vive... Em mim!
Sem se apagar pelas horas do tempo...
Fortificado, pela lealdade do meu coração!
Vem querida... Beija-me...
Deixa-me sentir o gosto do teu amor!
Deixa-me matar a saudade do teu peito!
Deixa-me sentir o calor do teu leito!
E reviver a paixão!...
Que o tempo não apagou...
(Marleninha Castilho & Dolandmay)