SONETO DA DESPEDIDA
Querida, neste pranto que me abate
Choro triste e velo a sua despedida
Peço alguém neste momento, que me mate
Não consigo ver de pé sua saída.
Venha Deus! Venha Senhor! Me arrebate
Galardão que quero agora em minha vida
E tristonho eu me faço um calafate
No intento de sanar rude ferida.
E na dor que sinto agora – e me cutuca,
Dá-me angústia e um grande desespero,
Sua flecha à minha chaga, mais machuca.
De repente, vejo os olhos rasos d’água,
E você me diz assim: “Um beijo quero!”
Nós matamos - no abraço - toda mágoa...
VALÉRIO MÁRCIO
GONÇALVES REIS
29/07/09 Belo Horizonte M.G.
29/07/09 São Paulo - S.P.
CANÇÕES DE AMIGOS
http://3.bp.blogspot.com/_onMXFp2fQ-Y/SM_Nb1nCSSI
/AAAAAAAAEA8/vBuao9ZCVcg/s400/Os+Mutantes+-+
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Querida, neste pranto que me abate
Choro triste e velo a sua despedida
Peço alguém neste momento, que me mate
Não consigo ver de pé sua saída.
Venha Deus! Venha Senhor! Me arrebate
Galardão que quero agora em minha vida
E tristonho eu me faço um calafate
No intento de sanar rude ferida.
E na dor que sinto agora – e me cutuca,
Dá-me angústia e um grande desespero,
Sua flecha à minha chaga, mais machuca.
De repente, vejo os olhos rasos d’água,
E você me diz assim: “Um beijo quero!”
Nós matamos - no abraço - toda mágoa...
VALÉRIO MÁRCIO
GONÇALVES REIS
29/07/09 Belo Horizonte M.G.
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