O IRREFUTÁVEL VÍRUS DO AMOR

Se vazio estiver teu coração,

mas pleno de amor para dar,

por favor, então seja prudente:

para a porta aberta não deixar,

pois com essa crise de solidão

poderá entrar muita gente.

(Fernando)

Ah, como pode ser indulgente

Esse meu coração vagabundo!

Fértil solo onde deito semente,

Raízes de sentimento profundo

E desabrocha inexoravelmente

(Patrícia)

E se isso vier a te acontecer,

uma coisa já sei muito bem:

irás, certamente te apaixonar,

com paraísos sonhar e sofrer,

pois te apaixonarás por quem?

(Fernando)

A quem bem interessar possa

Tenho amor em demasia a dar

Àquele que como eu, na fossa,

Sucumbiu ao inferno de amar

Em dose profunda, toda nossa!

(Patrícia)

Eis que, quem entrar terá amor:

intenso, somente para ti voltado,

com muita ternura envolvendo

e teus sentimentos se perdendo,

em outros corações afogados

e infectados com o vírus do amor!

(Fernando)

Eis que surge o mais novo aliado

Compartilhando o imensurável,

Sentimento louco, desmesurado

Invade o peito, vírus implacável

Mal sem cura, enfim, apaixonado!

(Patrícia)

Patrícia Rech e Fernando Alberto Couto)

(Meu agradecimento ao Poeta Fernando Alberto Couto, que tão carinhosamente me proporcionou o privilégio de duetar consigo. Obrigada, Fernando!)

Patrícia Rech
Enviado por Patrícia Rech em 17/07/2009
Código do texto: T1704455
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.