O IRREFUTÁVEL VÍRUS DO AMOR
Se vazio estiver teu coração,
mas pleno de amor para dar,
por favor, então seja prudente:
para a porta aberta não deixar,
pois com essa crise de solidão
poderá entrar muita gente.
(Fernando)
Ah, como pode ser indulgente
Esse meu coração vagabundo!
Fértil solo onde deito semente,
Raízes de sentimento profundo
E desabrocha inexoravelmente
(Patrícia)
E se isso vier a te acontecer,
uma coisa já sei muito bem:
irás, certamente te apaixonar,
com paraísos sonhar e sofrer,
pois te apaixonarás por quem?
(Fernando)
A quem bem interessar possa
Tenho amor em demasia a dar
Àquele que como eu, na fossa,
Sucumbiu ao inferno de amar
Em dose profunda, toda nossa!
(Patrícia)
Eis que, quem entrar terá amor:
intenso, somente para ti voltado,
com muita ternura envolvendo
e teus sentimentos se perdendo,
em outros corações afogados
e infectados com o vírus do amor!
(Fernando)
Eis que surge o mais novo aliado
Compartilhando o imensurável,
Sentimento louco, desmesurado
Invade o peito, vírus implacável
Mal sem cura, enfim, apaixonado!
(Patrícia)
Patrícia Rech e Fernando Alberto Couto)
(Meu agradecimento ao Poeta Fernando Alberto Couto, que tão carinhosamente me proporcionou o privilégio de duetar consigo. Obrigada, Fernando!)