Ao Povo do "Uai Sô!"
Que seios mais lindos
E vales profundos
Que ligam os mundos
Com rios indo e vindo
Em curvas tão belas
Pintando aquarelas
Com verdes pincéis
Entalhados caminhos
Por humanos cinzéis
Eu vi o sagrado
Nas luas que vi
E nelas senti
O peito apertado
Mirando abraçado
À pedra preciosa
Que tão generosa
Se deixou garimpar
Só pra me lapidar
Na gente do povo
De fala mansinha
Com voz que acarinha
Senti-me de novo
Em meu próprio ovo
Seguro e quentinho
Lá no meu cantinho
Do velho interior
Volvi a menininho
Em meio ao Amor
( Esta é uma Amorosa homenagem ao Povo das Minas Gerais, especialmente aos novos Amigos e familiares de Nova Era e Belo Horizonte que me proporcionaram substituir os meus "Ais" por doces "Uais".)
Para mim, ser Gaúcho
Sempre foi um orgulho
Mas agora mergulho
E sinto o repuxo
Do imã sem luxo
Do sangue de “acero”
Que faz o estrangeiro
Sentir-se no lar
E virado em Mineiro
Titubeando ao voltar.
Este canto que grita
Já de volta à querência
É pra dar ciência
A quem ler esta escrita
Do quanto é bonita
A gente Mineira
“Flor de hospitaleira”
Que perfuma demais
E dizer que faceira
E não mais estrangeira
Minha Alma é metade inteira
Das Minas Gerais.
(Aldo Urruth )
Ao Povo do "Tchê"
Juntei meu "Uai"
E agora "Tri"
Também é "demais"
Ao "Núúú!"
Aproximo o "bah!"
E vou, assim
No Rio Grande
Vivendo As Gerais...
(Cida de Nini)