Sob bálsamos de orquídeas

Eis uma doce e nova cantiga

Vinda da fonte misteriosa que a alma chama!

Entre orquídeas na rocha,

Pétalas frias como cristal e um corpo se encontram.

Eis uma alma peregrina

Que adormece e delira

Vivendo a ilusão de uma nova vida!

Belos sonhos se avizinham

Permeando o meu caminho:

Primavera de esperanças no arrebol vespertino!

Deixo as marcas do passado

Para viver meu encanto

Em níveas noites de saudades

Quando entre orquídeas te encontro!

(Macris e Antenor Rosalino)