TE ENCONTRAREI...
Naidaterra
Voa minha ave, para perto
ou para longe, leve meu recado
de amor para o meu amor...
Diga a ele que um dia eu o encontrarei,
seja ele uma luz ou um aroma,
eis que os meus sentidos o encontrará...
Meu terço é feito de versos e canções
que fico a compor e rezo em intenção
ao nosso grande amor...
Quando olho para o céu, minhas
duas mãos esquecidas ficam em prece
e peço e te sei que quanto mais
distante mais te sinto junto a mim...
Um dia o sonho aconteceu, depois,
só partiu, não feneceu, há de acontecer
novamente, aqui ou acolá, eu sei,
te encontrarei...
Não acaba o que é infinito,
assim é o nosso amor...
******
Eu te encontrarei
Eu te encontrarei
por mais que, de mim, fujas ou te escondas,
e atrás de ti não vou, não correrei,
basta perguntar às mansas ondas
do mar, que é meu amigo e companheiro,
e ele me dirá, qual adivinho,
o local onde estás, no mundo inteiro.
Eu te encontrarei
em cada curva do caminho,
teu rumo está marcado em pó de estrada
e, por muito que corras, desesperada,
a estrela que, do alto, te vigia,
sussurra-me ao ouvido, por magia,
onde te albergas, e eu sei
que te encontrarei.
Encontrar-te-ei, quando menos esperares,
como se meus passos fossem a sombra tua.
Eu te encontrarei
quando, confiante, passeares
na longa avenida ou na solitária rua,
quando seguires veredas que já calquei,
aí sim, então, eu te direi:
- Agora podes ir!...
Não mais te encontrarei!...
António Barroso (Tiago)
Eu te encontrarei
por mais que, de mim, fujas ou te escondas,
e atrás de ti não vou, não correrei,
basta perguntar às mansas ondas
do mar, que é meu amigo e companheiro,
e ele me dirá, qual adivinho,
o local onde estás, no mundo inteiro.
Eu te encontrarei
em cada curva do caminho,
teu rumo está marcado em pó de estrada
e, por muito que corras, desesperada,
a estrela que, do alto, te vigia,
sussurra-me ao ouvido, por magia,
onde te albergas, e eu sei
que te encontrarei.
Encontrar-te-ei, quando menos esperares,
como se meus passos fossem a sombra tua.
Eu te encontrarei
quando, confiante, passeares
na longa avenida ou na solitária rua,
quando seguires veredas que já calquei,
aí sim, então, eu te direi:
- Agora podes ir!...
Não mais te encontrarei!...
António Barroso (Tiago)