Poema para abrir olhos by Paula Cury
Persigo teu rastro
Palpável aos olhos
Nada que me detenha
Não meus pés
Minhas veias
Água negra
Bebo, bebo, feneço
Um trago, maço de ar
Deito língua, faminta
Na tela das palavras
Roço exclamação
Cada virgula tua nas minhas
Interrogações
E na janela do teu poema
Salto, suicídio
Enquanto os sapos
engolem a madrugada
Paula Cury
Visite o site da autora e demonstre o seu carinho:
http://brindesulfurico.zip.net/index.html
Poema para abrir olhos by Edvaldo Rosa
Persigo teus sentires,
que fogem de meu olhar,
com a tua face queres deter o meu prescrutar!
Não vês que quero saber de ti,
coisas que a sua boca teima em emudecer...
Não vês que passo noites e noites em claro,
rolando em minha cama,
sem ao menos de ti saber?
E se achegas ao meu corpo,
rouba-me o calor,
rouba-me a atenção!
Meus gestos são sim todos seus,
os seus será que são todos meus?
Deito minha língua faminta,
sobre ti com sofreguidão,
apenas para colher silêncios...
Agora escrevo-lhe os meus sentires,
antes que saltem pela janela,
meu amor, meu desejo por ti!
Salto, suicidio, renuncia, neste abismo
que cavas com seu silêncio...
E as reticencias em tuas intenções!
20/05/2006
Edvaldo Rosa
www.casadoescritor.com
www.sacpaixao.net
Persigo teu rastro
Palpável aos olhos
Nada que me detenha
Não meus pés
Minhas veias
Água negra
Bebo, bebo, feneço
Um trago, maço de ar
Deito língua, faminta
Na tela das palavras
Roço exclamação
Cada virgula tua nas minhas
Interrogações
E na janela do teu poema
Salto, suicídio
Enquanto os sapos
engolem a madrugada
Paula Cury
Visite o site da autora e demonstre o seu carinho:
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Poema para abrir olhos by Edvaldo Rosa
Persigo teus sentires,
que fogem de meu olhar,
com a tua face queres deter o meu prescrutar!
Não vês que quero saber de ti,
coisas que a sua boca teima em emudecer...
Não vês que passo noites e noites em claro,
rolando em minha cama,
sem ao menos de ti saber?
E se achegas ao meu corpo,
rouba-me o calor,
rouba-me a atenção!
Meus gestos são sim todos seus,
os seus será que são todos meus?
Deito minha língua faminta,
sobre ti com sofreguidão,
apenas para colher silêncios...
Agora escrevo-lhe os meus sentires,
antes que saltem pela janela,
meu amor, meu desejo por ti!
Salto, suicidio, renuncia, neste abismo
que cavas com seu silêncio...
E as reticencias em tuas intenções!
20/05/2006
Edvaldo Rosa
www.casadoescritor.com
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