EU AMANHÃ/RASGOS DE FANTASIA
Quero mudar
Vou rasgar essa fantasia
Deixarei de ser tão urbano.
Preciso de novas andanças
Acordar cedo e voltar a dormir,
Quero ver estrelas e sorrir
Sentir saudade, só por chamar
Sem medo de me comprometer.
Calar e vir a Cantar.
Quero silenciar meus medos com uma canção.
Amanhã tudo será diferente, um outro irá
Ligar a luz, pra gozar no escuro
Acordando sentimentos impuros
E Ter orgasmos com o clarear,
Para depois descansar nos braços da madrugada. Deixarei de ser pedra e começarei a
Ligar descrença ao absurdo,
Vou abusar da noite enluarada
E ouvir um gritante reclamar
Que quer mais, sempre mais.
Serei leve sentido da verdade,
Posto que a mentira estéril não encontrará guarida
Desmentida a cada dia em falsidade,
Prevalece o belo e tudo o que vier será santo ou insensato.
Terei descaso em felicidade
Farei da sesta a minha hora da reflexão
Ruminando, pra engolir de volta a comida.
Que me foi dada sem pedir nada em troca,
Mas não cuspirei no próprio prato
E também não sairei da rota
E ao a idade bater ,chegar
Quero descansar sem temor . Mesmo que
Um sussurro tremerá a espinha,
Uma voz anunciará de mansinho
E talvez perceba que nem convinha,
Que nada é , nada foi. O que existe é efêmero. Talvez um dia eu mude ...ou apenas
Tornar, ser e viver quem não sou.
E um outro habitará em mim.
Amanhã talvez... amanhã...
Vinicius Monteiro/Fátima Mota
Quero mudar
Vou rasgar essa fantasia
Deixarei de ser tão urbano.
Preciso de novas andanças
Acordar cedo e voltar a dormir,
Quero ver estrelas e sorrir
Sentir saudade, só por chamar
Sem medo de me comprometer.
Calar e vir a Cantar.
Quero silenciar meus medos com uma canção.
Amanhã tudo será diferente, um outro irá
Ligar a luz, pra gozar no escuro
Acordando sentimentos impuros
E Ter orgasmos com o clarear,
Para depois descansar nos braços da madrugada. Deixarei de ser pedra e começarei a
Ligar descrença ao absurdo,
Vou abusar da noite enluarada
E ouvir um gritante reclamar
Que quer mais, sempre mais.
Serei leve sentido da verdade,
Posto que a mentira estéril não encontrará guarida
Desmentida a cada dia em falsidade,
Prevalece o belo e tudo o que vier será santo ou insensato.
Terei descaso em felicidade
Farei da sesta a minha hora da reflexão
Ruminando, pra engolir de volta a comida.
Que me foi dada sem pedir nada em troca,
Mas não cuspirei no próprio prato
E também não sairei da rota
E ao a idade bater ,chegar
Quero descansar sem temor . Mesmo que
Um sussurro tremerá a espinha,
Uma voz anunciará de mansinho
E talvez perceba que nem convinha,
Que nada é , nada foi. O que existe é efêmero. Talvez um dia eu mude ...ou apenas
Tornar, ser e viver quem não sou.
E um outro habitará em mim.
Amanhã talvez... amanhã...
Vinicius Monteiro/Fátima Mota