MADRULONGA


Longa madrugada,

Tantos muros,

Intenso labor,

Busca da alvorada,

Pensamentos obscuros,

Martelam a cabeça,

Não há sinal de amor,

Não sabor,

No seu momento,

Não há vento de conforto,

Nem um anjo torto,

Para o proteger,

Aliviar o pesadelo,

Afagar o seu cabelo,

Não há nada que aconteça,

Talvez, nem amanheça.

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Qual numa cova imersa,

Sentindo-se então,

Resposta? – está dispersa

À frente escuridão;

A busca por si mesmo,

No labirinto em si,

Na cisma e meio a esmo,

Aquém está o ali,

E a alma em pavorada,

procura degustar,

O sabor d'Alvorada,

Que agora há de chegar...

Então o pesadelo,

Enfim vai demovê-lo...

Pois um anjo de luz,

Na luta ará jus...


DELEY

GONÇALVES REIS

CANÇÕES DE AMIGOS







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Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 29/05/2009
Reeditado em 29/05/2009
Código do texto: T1621790
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