AFERIÇÃO POÉTICA - PUETALÓIDE & YSOLDA CABRAL
"Aferição Poética"
Puetalóide & Ysolda Cabral
SONETO DE AFEIÇÃO
Porque teimas, oh musa, em negar
Esse amor q'eu sinto, e lhes mereço.
Que dedilho em versos, lhe endereço.
E que você finge não acreditar?
Porque teimas, oh musa, ignorar?
- Negar tanto afeto, tanto apreço -
Tanto amor em versos q'eu ofereço.
Porque teimas, musa, em desprezar?
Se assim procedes... - Se me negas -
Esse amor que outrora foi em medas
Pode um dia, quem sabe, declinar.
E ao desprezo de tí..., Por abandono
Ir aos poucos fluindo, se decompondo.
Ou, em mágoas e prantos... Acabar.
Puetalóide
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Poema Em Aceitação
A musa não nega o que sentes
E muito se faz envaidecida.
Sabe perfeitamente que não mentes
Apenas... Retribuir... É impedida.
Os versos endereçados são chegados
Ao acorde de sublime melodia.
Como não poderia acreditar
Em tanto encantamento e magia?
Teu amor oferecido
Recebo com carinho e devoção.
És meu poeta preferido.
- Enterneces meu coração -
Jamais a musa abandona o poeta
Porém o contrário sempre é certo.
Não contradigas o que te digo
Posto aqui, pra ti, eu não minto.
Ysolda Cabral
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Puetalóide
Publicado no Recanto das Letras em 22/05/2009
Código do texto: T1608872
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Obrigada, poeta pela oportunidade de compor com você este belíssimo Dueto. - Senti-me honrada.
Publicado tb no "Apenas Ysolda"
www.ysoldacabral.blogspot.com/