Nada
Sou nada e não me importo com isso.
Tudo o que busco é a incerteza da vida.
Muitos olhares e poucas respostas.
A exatidão da morte me confunde, porém, não me intimida.
Tento fechar meus olhos, mas a sua lembrança
uníssona,aguda e onipresente me perturba.
As trevas, o medo e a morte reviram-me as vísceras,
numa pérfida inquisição que, aos poucos,
vão me levando de encontro ao nada que sou sem você!
Flavinha e Sérgio Silva (16/05/2006)