Nada

Sou nada e não me importo com isso.

Tudo o que busco é a incerteza da vida.

Muitos olhares e poucas respostas.

A exatidão da morte me confunde, porém, não me intimida.

Tento fechar meus olhos, mas a sua lembrança

uníssona,aguda e onipresente me perturba.

As trevas, o medo e a morte reviram-me as vísceras,

numa pérfida inquisição que, aos poucos,

vão me levando de encontro ao nada que sou sem você!

Flavinha e Sérgio Silva (16/05/2006)

Sérgio Silva
Enviado por Sérgio Silva em 16/05/2006
Reeditado em 19/05/2006
Código do texto: T157287
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