INSANO QUERER - RR & Stephane Figueiredo
Eu:
O que dizer da insônia que me obriga aos pesadelos que te sonham?
Sou homem de perdas que ganham, sempre que me vejo atrelado a ti;
Porque deliro ao intuir te possuir quando teus beijos imaginários me banham;
Tua boca me provoca e tuas unhas me arranham, quando teus olhos me chamam, não sei não ir!
Ela:
Pela minha incansável negação;
Vou até uma limitação sentida;
Porque sei quando estou me envolvend;
E é quase possível ver o fim.
Eu:
E eu não duvido que me aches nesse túnel de incertezas;
Sou a sombra das múiltiplas belezas que adornam tua fuga;
Pois quando teu olhar me suga e derruba todas as minhas fortalezas;
Sigo fiel às correntezas abstratas que me enunciam tuas juras!
Ela:
Entre meus medos te encontras, porque já é cicatrizado;
Talvez faça parte de ti, o caminho que sempre evito;
Mas... previna-se...aqui é muito doce intenso;
E logo fica tudo nauseado!
Eu:
Então que as cicatrizes sejam ferimento fustigado;
E meu peito inteiramente deflagrado não renuncie jamais teu cio;
Que em teu arado de delicias eu me guio e dele tenho me alimentado;
Já que nos teus encantos tem nadado, faz deste louco deslumbrado teu rio!
Ela:
Por qual razão não recua desta que premedita tudo?
Vai acabar como os outros e eu mais uma vez a viúva-negra.
Não espere nessa mistura de sintonias mudar o fim,
Eu só aceito se estiver no controle e sempre termino sem final feliz.
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Stephane já me tirou o fôlego muitas vezes, por isso agora eu lhe tiro o chapéu. Palmas e obrigado, a ti espetacular musa!