SÉRIE DUETOS MARANHENSES Nº 05 - RR & JR palácio
QUADRÍVIO NESTORIANO
JR Palácio:
Um talvez farsante voando um ar de neurastêmico;
Apagado neutrino atômico, nevrótico, astênico, passante;
Astrófobo de pavor minguante, em senescência de momento cênico;
No vai e vem de tormento endêmico, ceticismo se faz relevante.
No entrevar do grito patético;
Uma cocanha que o céu queria...
Abre o cravelho, solta a poesia.
Neste fanico poetar e não eclético;
Embrionando palavras, cadê versos?
Quadrívio e o poeta. Sucessos?
RR:
Preso às ancas de escolásticas proposituras pretéritas;
Eis que mui eméritas, esvoaçam sob sanhas de alcunhas pré-tomistas;
Nada místicas e sobremodo dialeticistas, algo deletéricas;
Gamas intimistas e coléricas de aritméticas pacifistas!
Entrementes há de ser mergulho altissonante d'um quadrívio;
Que apetece seu retórico alívio e liberta seus ladrilhos ascetas;
Que se trívios feririam suas metas, sob eiras que enterram convívios;
Sem maiêuticas ou sofismos, puro lirismo de poetas!
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Esse é José Roberto Palácio. A julgar pela magnitude seria preciso dizer mais alguma coisa?
Grande abraço meu majestoso amigo conterrâneo, e grato por mais essa honra!